A disfunção sexual é um problema comum em homens de idade madura e que tende a aumentar com o avançar da idade. Dentre as disfunções sexuais, a dificuldade de ereção é a mais frequentemente referida. Além da idade, condições como obesidade, hipertensão, fumo, diabete e sedentarismo estão também associadas à dificuldade de ereção peniana.
Recentemente, com o desenvolvimento de medicamentos efetivos, a abordagem farmacológica tem se tornado a primeira escolha no combate à dificuldade de ereção. No entanto, o custo elevado e a possibilidade de efeitos colaterais restringem esta escolha. Paralelamente, nos últimos anos, tem crescido o interesse no emprego do exercício físico como tratamento da disfunção erétil e alguns estudos já apontam uma relação positiva entre a atividade física regular e o desempenho sexual em homens.
No final de março foi publicado na revista científica Journal of Sexual Medicine, um trabalho com resultados de uma nova pesquisa avaliando a associação entre exercício físico e função sexual em homens. A pesquisa foi conduzida em uma amostra de 295 participantes saudáveis que completaram questionários sobre os níveis de atividade física desenvolvidos por cada um e a capacidade de ereção e orgasmo, a qualidade e frequência de ereções e a função sexual como um todo. Os resultados foram processados estatisticamente e revelaram uma melhor função sexual nos homens que referiam uma maior atividade física regular. Esta atividade física corresponde a 2 horas semanais de exercício intenso, 3 horas e meia de exercício moderado ou 6 horas de exercício leve. Homens que têm uma atividade física menor do que este padrão obtiveram menores escores de função sexual.
Para aqueles homens que na idade madura estão experimentando alguma dificuldade na função sexual, aqui está uma alternativa saudável e sem custo para melhorá-la. E, pelos resultados da pesquisa, quanto mais exercício melhor o desempenho sexual!
Fonte: ABC da Saúde